| 09/09/2008 13h47min
O advogado e vice-presidente de Marketing do Grêmio Cesar Pacheco declarou, no final da manhã desta terça-feira, que o técnico Celso Roth apenas prestou esclarecimentos na sede da Polícia Federal (PF) e que, se preciso for, comparecerá novamente à Justiça. Ele é um dos investigados na Operação Ouro Verde, indiciado por evasão de divisas. A operação, deflagrada no ano passado, apura evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Celso Roth chegou ao Olímpico por volta das 11h45min, não concedeu entrevista, mas deve falar sobre o assunto em entrevista coletiva, na parte da tarde.
— Não foi um chamado de surpresa. O Celso já sabia há vários dias que iria depor. Até porque a Polícia Federal faz a solicitação e a pessoa comparece numa data pré-agendada — disse Pacheco.
— É normal uma pessoa ser chamada na Justica. Se tiver de ir de novo ele vai. Não tem nada a esconder, vai falar o que sabe, prestar esclarecimentos. Isso é muito bom para mostrar sua inocência
— completou o dirigente.
O
técnico do Grêmio depôs nesta manhã na Superintendência da PF, em Porto Alegre. Segundo o delegado Alexandre Isbarrola, chefe do Grupo Repressão a Crimes Financeiros da PF, Roth consta como indiciado.
— É uma fase inicial de um processo que está em andamento e ele (Roth) foi prestar esclarecimentos à Justiça. Não quer dizer que foi condenado. As pessoas usam seu direito de defesa de todas as formas. Ele foi prestar esclarecimento em uma audiência inicial. É normal, natural na vida de qualquer trabalhador, contribuinte de impostos desse país — finalizou Pacheco.
Celso Roth, acompanhado de Cesar Pacheco, deixou a Superintendência da PF pela garagem
Foto:
Robinson Estrásulas
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